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30 de julho de 2017

Dunkirk – Um retrato frio da guerra



A Batalha de Dunquerque ocorreu no início da Segunda Guerra Mundial, quando mais de 400 mil soldados ingleses ficaram presos entre o inimigo alemão e uma praia em território francês, e tiveram que ser resgatados pelo Canal da Mancha por civis em embarcações pequenas, em sua maioria. No fim, apesar das previsões pessimistas, foram socorridos mais do que se esperava. É um episódio em que não houve heróis, é considerado um “desastre” por muitos, mas que o visionário Christopher Nolan transformou em uma história de sobrevivência incrivelmente realista em seu novo filme Dunkirk (2017).

Esse drama da vida real é contada por meio de três ângulos: no mar, no ar e no molhe, protagonizados respectivamente por Dawson (Mark Rylance), Farrier (Tom Hardy) e Tommy (Fionn Whitehead, ator ainda desconhecido). Completam o elenco Cillian Murphy, Kenneth Branagh, Jack Lowden e Harry Styles – se saindo muito bem, aliás, em sua primeira incursão na arte de atuar (clipes não valem, rs).

9 de julho de 2017

Melhores séries de 2017 (até agora)



O Inverno já está quase aí, mas 2017 já nos deu tantas séries maravilhosas e imperdíveis que resolvi listá-las já, antes do final do ano (época das tradicionais listas de melhores e piores do ano)!!!! Confere ai!



The Leftovers – A série intrigante e audaciosa de Damon Lindelof (Lost), cuja premissa se baseia na partida repentina de 2% da população, chegou ao fim e, sim, todas as respostas foram dadas. A forma como se esclarece o principal mistério da série é inteligente e ousada, causando no espectador emoções díspares. Com 3 temporadas, cada uma delas com atmosfera distinta, mas sempre com a história do Arrebatamento de fundo, The Leftovers (HBO) tinha como trunfo os fortes dramas e seus respectivos personagens, como Kevin (Justin Theroux) e Nora (Carrie Coon), não por acaso, o último episódio centrado nos dois representa o ápice da jornada vivida por ambos, e como tal, não poderia ser mais emocionante, mas com um toque de desconcerto.


Big Little Liars – Também da HBO, esta foi uma das surpresas do ano. Com um elenco feminino poderoso formado por Nicole Kidman, Reese Whiterspoon, Shailene Woodley e Laura Dern e direção dos sete episódios por Jean-Marc Vallée (Clube de Compras Dallas), a minissérie mistura trama de mistério envolvendo um assassinato com dramas que abarcam desde violência doméstica e casos extraconjugais até confusões escolares com os filhos das “perfeitas” mulheres da pacata cidade de Monterey.


The Handmaid´s Tale – Provavelmente a série mais incômoda e chocante do ano. É inevitável não nos revoltarmos com o mundo opressivo e violento no qual vive Offred (Elisabeth Moss, prêmios para ela), uma Aia encarregada de prover filhos para seus patrões. A redução do papel da mulher a ser reprodutor ou apenas de objetificação, preconceito contra homossexuais, governo autoritário que usa de religião para cometer assassinatos e repreensões são algumas das questões abordadas na série, que já aviso, não é destinada a qualquer um. 


Cara Gente Branca – Com muito humor e sarcasmo, mas sem perder de vista o principal objeto de discussão da série: o preconceito racial e a forma como ele é tratado na sociedade, esta série da Netflix põe o dedo na ferida, contorce e afunda mais o dedo sem dó alguma. A questão aqui é apresentada explicitamente. Chega de subliminaridades. São 10 rápidos e deliciosos episódios discutindo questões sérias e tantas formas de racismo que, quer queira ou não, estão enraizadas na sociedade. Cara Gente Branca é um tapa na cara, um despertar para a autorreflexão, a empatia, o respeito. Uma série obrigatória em tempos atuais.


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