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19 de maio de 2013

Leonardo DiCaprio - O rei do mundo



Leonardo Wilhelm DiCaprio tem muito o que comemorar. É um dos atores mais bem sucedidos e influentes da atualidade, tem uma das carreiras mais sólidas da indústria cinematográfica e já trabalhou com os maiores diretores do cinema, Steven Spielberg, James Cameron, Martin Scorsese, Quentin Tarantino, e muitos outros.  O que falta? Ah, só a estátua de um careca dourado na estante. Mas ele não está nem aí, a Academia pode ter algum  “problema” com o ator, mas aqui no meu blog Leo merece um post todinho seu, aqui ele é o “rei do mundo” (referenciando a frase dita por seu personagem Jack, em Titanic). DiCaprio vai estar no mês que vem nas telas com O Grande Gatsby, e por isso, selecionei cinco filmes com atuações marcantes do rapaz e que evidenciam o talento, desenvoltura e versatilidade do astro de 38 anos.


Titanic (1997) – Como não se encantar com Jack, um rapaz pobre e sonhador, que se apaixona pela linda e nobre Rose (Kate Winslet) em um navio transatlântico. A história do amor impossível entre os dois é simples, mas bela, arrebatadora. DiCaprio e Winslet possuem uma química incomparável, a relação de seus personagens  nos envolve, nos comove, e isso se deve às competentes atuações de ambos. Com o mega sucesso do filme, Leo elevou sua fama a nível mundial, transformou-se em sex simbol, ídolo feminino. A parte ruim disso é que a mídia apenas se importava com seu “rosto bonito” e vida pessoal, deixando de lado o seu lado profissional.


Ilha do Medo (2010) – A parceria com o diretor Martin Scorsese, com quem trabalhou em cinco filmes incluindo o inédito The Wolf of Wall Street, auxiliou na transação da imagem pública do ator, ele passou então de astro teen a intérprete de filmes sérios e adultos. A companhia de Scorsese fez muito bem ao ator, Leo agarrou com unhas e dentes os papéis mais difíceis e complexos nas produções  do cineasta e não decepcionou, pelo contrário, recebeu inúmeras indicações a premiações como o Globo de Ouro e ainda deu um “tapa” na imprensa especializada que começou a tratá-lo como ator de verdade. Em Ilha do Medo, um suspense policial bem psicológico, DiCaprio ganha de Scorsese, um papel carregado, denso, mas ele nos surpreende ao imprimir com naturalidade toda a intensidade que o personagem exige.


Os Infiltrados (2006) – Outro filme feito com o amigo cineasta. Não posso dizer que Leonardo é a melhor coisa neste longa surpreendente, Matt Damon, Mark Walhberg e Jack Nicholson, também brilham. Porém, é com o personagem de DiCaprio que mais nos identificamos e torcemos por um happy end. Bill (Leo) vive no limite, trabalha para a polícia infiltrado na gangue de um chefão da máfia (Jack) violento e assustador. Bill Costigan é um personagem difícil, interpretar um homem que tem que esconder sua identidade, medos, sentimentos, não é trabalho para qualquer um. Mas o nosso “homenageado” tira isso de letra.

  
Django Livre (2012) - Quentin Tarantino presenteou Leonardo com um papel que todo ator pede à Deus.  Provavelmente, muitos astros queriam “matar” Leo para poder a chance de interpretar um vilão em um faroeste dirigido pelo cara mais cool do cinema atual. Apesar de ter menos tempo em cena que Jamie Foxx e Christopher Waltz, é DiCaprio que se destaca e entrega uma das melhores performances de sua carreira. Calvin Candle é repugnante, imprevisível, fácil de odiar e tem aquele olhar desconfiado que amedrontou eu, você e todo o público que viu o filme. A Academia perdeu (de novo) uma grande oportunidade de reconhecer o talento do astro e brindá-lo com um troféu dourado.


J. Edgar (2011) – Este não é o melhor filme de Clint Eastwood, mas apresenta uma das melhores atuações de Leonardo DiCaprio. Leo está elogiável como o  controverso diretor do FBI John Edgar Hoover. O filme explora o crescimento do FBI sob o comando de Hoover e foca também na vida pessoal do diretor, especialmente a sua homossexualidade, tratada com leveza por Eastwood. Egoísta, medroso, reprimido, esta é a versão de J. Edgar imprimida  por DiCaprio, cujo talento e competência nem a maquiagem “pesada” foi capaz de inibir. 

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