Leonardo Wilhelm DiCaprio tem muito o que comemorar. É um
dos atores mais bem sucedidos e influentes da atualidade, tem uma das carreiras
mais sólidas da indústria cinematográfica e já trabalhou com os maiores
diretores do cinema, Steven Spielberg, James Cameron, Martin Scorsese, Quentin
Tarantino, e muitos outros. O que falta?
Ah, só a estátua de um careca dourado na estante. Mas ele não está nem aí, a
Academia pode ter algum “problema” com o
ator, mas aqui no meu blog Leo merece um post todinho seu, aqui ele é o “rei do
mundo” (referenciando a frase dita por seu personagem Jack, em Titanic). DiCaprio vai estar no mês que vem nas telas com O Grande Gatsby, e por
isso, selecionei cinco filmes com atuações marcantes do rapaz e que evidenciam
o talento, desenvoltura e versatilidade do astro de 38 anos.
Titanic (1997) – Como não se encantar
com Jack, um rapaz pobre e sonhador, que se apaixona pela linda e nobre Rose
(Kate Winslet) em um navio transatlântico. A história do amor impossível entre
os dois é simples, mas bela, arrebatadora. DiCaprio e Winslet possuem uma
química incomparável, a relação de seus personagens nos envolve, nos comove, e isso se deve às
competentes atuações de ambos. Com o mega sucesso do filme, Leo elevou sua fama
a nível mundial, transformou-se em sex simbol, ídolo feminino. A parte ruim disso
é que a mídia apenas se importava com seu “rosto bonito” e vida pessoal, deixando
de lado o seu lado profissional.
Ilha do Medo (2010) – A parceria
com o diretor Martin Scorsese, com quem trabalhou em cinco filmes incluindo o
inédito The Wolf of Wall Street, auxiliou na transação da imagem pública do
ator, ele passou então de astro teen a intérprete de filmes sérios e adultos. A
companhia de Scorsese fez muito bem ao ator, Leo agarrou com unhas e dentes os papéis
mais difíceis e complexos nas produções
do cineasta e não decepcionou, pelo contrário, recebeu inúmeras
indicações a premiações como o Globo de Ouro e ainda deu um “tapa” na imprensa
especializada que começou a tratá-lo como ator de verdade. Em Ilha do Medo, um suspense policial bem
psicológico, DiCaprio ganha de Scorsese, um papel carregado, denso, mas ele nos
surpreende ao imprimir com naturalidade toda a intensidade que o personagem
exige.
Os Infiltrados (2006) – Outro filme
feito com o amigo cineasta. Não posso dizer que Leonardo é a melhor coisa neste
longa surpreendente, Matt Damon, Mark Walhberg e Jack Nicholson, também
brilham. Porém, é com o personagem de
DiCaprio que mais nos identificamos e torcemos por um happy end. Bill (Leo) vive no
limite, trabalha para a polícia infiltrado na gangue de um chefão da máfia
(Jack) violento e assustador. Bill Costigan é um personagem difícil,
interpretar um homem que tem que esconder sua identidade, medos,
sentimentos, não é trabalho para qualquer um. Mas o nosso “homenageado” tira
isso de letra.
Django Livre
(2012) - Quentin Tarantino presenteou Leonardo com um papel que todo ator pede à
Deus. Provavelmente, muitos astros
queriam “matar” Leo para poder a chance de interpretar um vilão em um faroeste
dirigido pelo cara mais cool do cinema atual. Apesar de ter menos tempo em cena
que Jamie Foxx e Christopher Waltz, é DiCaprio que se destaca e entrega uma das
melhores performances de sua carreira. Calvin Candle é repugnante, imprevisível,
fácil de odiar e tem aquele olhar desconfiado que amedrontou eu, você e todo o
público que viu o filme. A Academia perdeu (de novo) uma grande oportunidade de
reconhecer o talento do astro e brindá-lo com um troféu dourado.
J. Edgar (2011) – Este não é o
melhor filme de Clint Eastwood, mas apresenta uma
das melhores atuações de Leonardo DiCaprio. Leo está elogiável como o controverso diretor do FBI John Edgar Hoover. O
filme explora o crescimento do FBI sob o comando de Hoover e foca também na
vida pessoal do diretor, especialmente a sua homossexualidade, tratada com
leveza por Eastwood. Egoísta, medroso, reprimido, esta é a versão de J. Edgar imprimida por DiCaprio, cujo talento e competência nem a maquiagem “pesada” foi capaz de
inibir.
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