Páginas

3 de novembro de 2011

Gigantes de Aço: Pancadaria das boas



Gigantes de aço é de longe melhor que os dois últimos Transformers, oferece tudo que os barulhentos filmes do Michel Bay prometiam e não cumpriram: cenas de luta de robôs bem filmadas e sem exageros, e uma história que não põe os atores em segundo plano em função da exaltação dos efeitos especiais, exemplificada pelas cenas espetaculares visualmente, mas confusas demais, dos robôs da mega-produção. Quem quer Michael Bay fora do posto de diretor nos próximos Transformers levanta a mão! o/

Ah, o longa de Shawn Levy é também sobre o relacionamento pai-filho, promessa esta de uma dos fracassos da TV de 2011, Falling Skies, cuja trama principal é semelhante a Gigantes de Aço, porém, na série o pai é viúvo e deve cuidar de seus três filhos num cenário pós-apocalíptico e infestado por
alienígenas. Steven Spielberg é o produtor da série e claro, dramas paternais é algo recorrente em seus longas (Guerra dos Mundos), mas o fato é que essa história do pai e seus três filhos no seriado não me comoveu em nenhum momento dos 12 episódios, ao contrário deste filme, que emociona o público em apenas duas horas de exibição.

Help me Hugh, I´m lost!

Mas falaremos de Spielberg brevemente - sim, estou preparando algo sobre esse cara aí que eu adoro, apesar dos seus tropeços recentes - o papo aqui é sobre Gigantes de Aço (Real Steel, 2011) uma aventura no estilo “sessão da tarde” bem divertida, estrelada por Hugh Jackman (o pai negligente/canalha/teimoso, ótima interpretação hein Wolverine, arrasou!!), Dakota Goyo (o filho, tão fanático por boxe mecânico quanto o pai) e ainda tem uma coadjuvante “perdida”, mas de classe, a linda Evangeline Lily, a Kate de Lost, como a amiga/ficante de Charlie, o pai do garoto.


Pai e filho: têm mais em comum do que imaginam.

Querido leitor, não vou me ater à sinopse do filme, porque né, o texto vai ficar imenso e para que ler se você pode ver o “resumo” no trailer bem bonitinho e legendado aqui abaixo, não é verdade?




Para finalizar, Gigantes é um filme-família bem gostoso de ver, aborda a relação “pai e filho” sem ser piegas, é engraçado, o roteiro flui que é uma maravilha, destaques para as cenas de luta eletrizantes e que nunca cansam, são intensas – os robôs apanham sem dó nenhum - uma trilha sonora dançante - gente, o robô do menino até dança, e quando você menos perceber, estará fazendo o mesmo na poltrona do cinema – um elenco bem entrosado, e um final que fará você se debulhar em lágrimas, principalmente se você se identificar com a trama "família" retratada na fita.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...