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19 de abril de 2009

Deixa Ela Entrar


Vocês já devem ter percebido que sou fanático por vampiros né, é só dar um look nos posts. E em razão disso, não posso deixar de fazer um comentário rápido sobre um dos melhores filmes do ano passado -  não é Crepúsculo. Me refiro ao longa sueco que foi exibido somente em festivais aqui no Brasil, o terror Deixe Ela Entrar.

Resumindo, a historia é sobre Oskar, um menino de 12 anos que é constantemente atormentado pelos garotos da escola. Sua vida muda completamente quando ele conhece a sua nova vizinha Eli, uma vampira que tem a mesma idade dele. Eles se tornam amigos e descobre também que ela pode ser letal quando está com sede de sangue.

Uma obra-prima, um filme de vampiros originalíssimo, arrebatador e diferente de todos os outros que já feitos. No próximo ano, Deixe Ela Entrar vai ganhar uma refilmagem americana, não esperem muita coisa, mas o lado bom é que, assim como aconteceu com REC, que teve um remake chamado Quarentena, podemos ter a chance de contemplar esse filmaço sueco nos cinemas nacionais quando a versão americana for lançada!


Clique aqui e assista ao trailer de Deixe Ela Entrar!

NA NATUREZA SELVAGEM

Ninguém tem dúvida do talento do Sean Penn como ator - ganhou merecidamente o Oscar de melhor ator esse ano pelo seu personagem gay em Milk. Mas ele ainda não era reconhecido como um bom diretor, pois teria feitos trabalhos medianos atrás das câmeras como Acerto Final e A Promessa. Isso é passado. Em 2007 ele mostrou ao mundo que realmente tem dotes de cineasta com o poético Na Natureza Selvagem (Into the Wild).


Sem lenço e sem documento.

O filme é baseado em fatos reais e foi adaptado do livro de Jon Krakauer que conta a história de um jovem que sai pelo mundo em busca de si mesmo. Chis McCandless Junior vivido pelo ator Emile Hirsch (que esteve recentemente nas telas com Speed Racer) é um jovem que depois de se formar com notas altíssimas que poderiam até cursar Direito em Harvard, o jovem cansado do materialismo e do casamento disfuncional dos pais decide entrar em contato com a natureza e viver a liberdade plena.

Se desfaz do carro, põe fogo no dinheiro, destrói os documentos e parte para o Alaska. Durante o caminho ele adota um novo nome: Alexander Supertramp, que em português significa superandarilho, conhece hippies, fazendeiros, aprende muitas coisas, como caçar e tirar a carne dos animais recém abatidos, vive de bicos e carrega consigo apenas o essencial.


O longa começa com o jovem já no Alaska e aos poucos é mostrado a sua relação com os pais e sua irmã, a vida de sua família depois de seu desaparecimento e as aventuras pelo qual ele passa até chegar no seu destino final. A trilha espetacular composta por Eddie Veder, líder do Pearl Jam casa muitíssimo bem com as belas imagens da natureza. Na Natureza Selvagem tem um tom poético diferente de qualquer outro filme que eu tenha assistido.

É emocionante, uma experiência incrível, graças à direção ousada de Sean Penn e à interpretação magnífica, hipnótica e em certos momentos, assustadora de Emile Hirsch. Um dos melhores filmes da década.
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